Perfil do Egresso
Definição:
O aluno egresso do Curso de Bacharelado em Engenharia da Computação do IFMG Campus Bambuí deve se constituir em um profissional com sólida formação científica e tecnológica. Este profissional deve ser capaz de compreender, desenvolver e aplicar tecnologias, com visão reflexiva, crítica e criativa e com competência para identificação, formulação e resolução de problemas. Somando a estas questões técnicas e científicas e de cunho operacional, este profissional também deve estar comprometido com a qualidade de vida numa sociedade cultural, econômica, social e politicamente democrática, justa e livre, visando ao pleno desenvolvimento humano aliado ao equilíbrio ambiental.
Ao egresso do Curso de Bacharelado em Engenharia de Computação do IFMG Campus Bambuí é oferecida formação com vistas à compreensão e à capacitação às características necessárias à investigação e desenvolvimento de conhecimento teórico na área e à atuação profissional, observadas as diretrizes curriculares nacionais para engenharias e as específicas para o curso. Para isso é oferecido ao estudante:
- sólida formação em Ciência da Computação, Matemática e Eletrônica visando à análise e ao projeto de sistemas de computação, incluindo sistemas voltados à automação e controle de processos industriais e comerciais, sistemas e dispositivos embarcados, sistemas e equipamentos de telecomunicações e equipamentos de instrumentação eletrônica;
- sólida formação em desenvolvimento de sistemas de software para a construção de aplicativos, ferramentas e infraestrutura de software de sistemas de computação;
- formação ética e humanística permitindo a compreensão do mundo e da sociedade e o desenvolvimento de habilidades de trabalho em grupo e de comunicação e expressão;
- compreensão do impacto da computação e suas tecnologias na sociedade no que concerne ao atendimento e à antecipação estratégica das necessidades da sociedade e ao entendimento do contexto social no qual a Engenharia é praticada e os efeitos dos projetos de Engenharia na sociedade;
- incentivo à constante atualização tecnológica e ao aprimoramento de suas competências e habilidades;
- formação em negócios, permitindo uma visão da dinâmica organizacional;
- domínio da língua inglesa para leitura técnica na área;
- conhecimento básico sobre legislações e conhecimento dos direitos e propriedades intelectuais inerentes à produção e à utilização de sistema de computação;
- visão social e ambiental para implementar sistemas que visem melhorar as condições de trabalho dos usuários, sem causar danos ao meio ambiente.
Os esforços de formação são para que o egresso tenha sólida formação básica em Matemática, Física e Química que lhe darão a competência de compreender, adaptar-se e desenvolver intervenções tecnológicas alicerçadas nas ciências básicas, pois assim as mudanças podem ser aceleradas. Ao mesmo tempo este deverá possuir uma formação profunda e abrangente em Engenharia de Computação com conhecimentos em: algoritmos, complexidade, computabilidade, linguagens formais e autômatos, fundamentos e tecnologias da programação, eletrônica analógica e de potência, eletrônica digital, organização do hardware e do software básico de sistemas computacionais e arquitetura avançadas de computadores, lógica, matemática discreta, teoria de compilação, teoria dos grafos, engenharia de software, inteligência artificial, infraestrutura de redes, tecnologias da informação e da comunicação e suas aplicações. A formação oferecida visa desenvolver no egresso capacidades para:
- planejar, especificar, projetar, implementar, testar, verificar e validar sistemas de computação (sistemas digitais), incluindo computadores, sistemas baseados em microprocessadores, sistemas de comunicações e sistemas de automação, seguindo teorias, princípios, métodos, técnicas e procedimentos da Computação e da Engenharia;
- desenvolver processadores específicos, sistemas integrados e sistemas embarcados, incluindo o desenvolvimento de software para esses sistemas;
- analisar e avaliar arquiteturas de computadores, incluindo plataformas paralelas e distribuídas;
- projetar e implementar software em suas diversas nuances: aplicativo, básico, para sistemas de comunicação, etc.;
- selecionar software e hardware adequados às necessidades empresariais, industriais, administrativas de ensino e de pesquisa;
- gerenciar projetos e manter sistemas de computação;
- conhecer os direitos e propriedades intelectuais inerentes à produção e à utilização de sistemas de computação;
- respeitar os princípios éticos da área de Computação;
- comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
- aplicar seus conhecimentos de forma independente e inovadora, acompanhando a evolução do setor e compreendendo as perspectivas de negócios e oportunidades relevantes;
- por fim, exercer as atribuições de Engenheiro de Computação conforme previstas pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), nas Resoluções CONFEA nos 218/1973 e 380/1993.
Esta formação deverá incentivar os egressos a estender suas competências à medida que a área se desenvolva.
Possibilidades de atuação:
Ao se formar, o Engenheiro de Computação não costuma ter dificuldade para entrar no mercado de trabalho, por causa da expansão do parque industrial brasileiro – muitas das máquinas são automatizadas e operadas por sistemas computacionais. O engenheiro pode trabalhar projetando robôs, criando programas de computador, planejando e coordenando ações para a comercialização de equipamentos de informática e gerenciando redes de computadores em grandes empresas.
O bacharel é requisitado para desenvolver software que auxilia o andamento das indústrias e para criar equipamentos como telefones celulares, tablets, máquinas que vão desde de lavar roupas a colheitadeiras. Ele pode atuar diretamente na indústria ou trabalhar em empresas prestadoras de serviços. Diante desse panorama, a expectativa é que haja vagas em todo o país. Para o aluno se colocar, porém, a maioria das empresas exige inglês fluente.
Além disso, o engenheiro de computação também pode seguir carreira acadêmica, continuando seus estudos em programas de pós-graduação lato sensu (especialização, aperfeiçoamento ou MBA) e stricto sensu (mestrado e doutorado), podendo atuar em instituições de ensino e pesquisa ou em departamentos de pesquisa e desenvolvimento de empresas de tecnologia e inovação tecnológica.
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