Portaria que regulamenta nova variedade de queijo mineiro contou com trabalho de pesquisadora do IFMG
Publicada no dia 12 de junho, pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), a portaria que regulamenta a produção do Queijo Minas Artesanal de Casca Florida Natural traz orientações sobre como o produto deve ser elaborado, seguindo as regras de segurança sanitária. O documento foi muito comemorado por produtores do setor, pois essa regulamentação irá colocá-los na legalidade, além de abrir novos caminhos para comercialização do produto no Brasil e exterior.
As pesquisas que embasaram essa portaria ocorrem desde 2019 e o último dos trabalhos foi publicado no início deste ano pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), de Campinas, em parceria com o IFMG. “É um dia extremamente importante para os produtores e para Minas Gerais como um todo. No Queijo Artesanal de Casca Florida Natural deve crescer predominantemente aquele fungo branco, o Geotrichum candidum. A espécie não é toxigênica e demonstramos isso em nossa pesquisa. Essa foi a nossa contribuição. Estamos valorizando a produção e acima de tudo a nossa diversidade genética e isso é riquíssimo”, explica Fabiana Couto, pesquisadora do IFMG e docente no Campus Bambuí.
Confira a entrevista da pesquisadora para a TV Record Minas
Pesquisa
Há sete anos Fabiana desenvolve um trabalho de Extensão e Pesquisa dedicado ao queijo artesanal, inicialmente no Campus São João Evangelista e, agora, em Bambuí. Nos últimos dois anos está em vigor projeto inédito no Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), intitulado “Fungos e toxinas no Queijo Canastra: ocorrência e significado a saúde do consumidor”. Os resultados da pesquisa foram fundamentais para estabelecer os parâmetros que criaram atual regulamentação.
Fonte: IFMG Reitoria
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